quarta-feira, 5 de agosto de 2020

25 anos de Yoshi's Island (SNES) - Yoshis aventureiros e um bebe Mario chorão


O ano era 1995, o Super Nintendo já havia tido um grande numero de jogos que memoraveis: Super Mario World, Super Mario Kart, Legend of Zelda: A Link to the Past, F-Zero, Super Metroit. E além disso, acabará de ter um jogo que revolucionou com seus graficos em CGI pré-renderizado, que foi o Donkey Kong Country, e está para ter sua sequencia, Diddys Kong Quest. Com a Nintendo se preparando para a próxima geração e novos consoles aparecendo, como o Sony Playstation e o Sega Saturn; se imaginava que o Super Nintendo já tinha mostrado o seu melhor. Mas foi em Agosto no Japão e Outubro nos Estados Unidos daquele mesmo ano, a Nintendo mostrou que seu console ainda tinha força para algo novo e diferente; assim lançando o jogo Super Mario World 2: Yoshi's Island. A primeira aventura focada no Yoshi, surgiu em meio a novas tendências, mas resolveu ir na contra-mão e demonstrar o que seria um dos gráficos mais belos e artísticos do console. Aproveitando o aniversario de 25 anos de seu lançamento, vamos falar um pouco de sua historia, gameplay e algumas curiosidades a respeito desse jogo tão memorável e querido pelos fãs do Yoshi.

Titulo: Super Mario World 2: Yoshi's Island
Desenvolvedora e Publicadora: Nintendo
Console: Super Nintendo
Genero: Plataforma 2D
Lançamento: 5 de Agosto de 1995 (Japão), 5 de Outubro de 1995 (América do Norte), 5 de Janeiro de 1996 (Europa)
Diretores: Takashi Tezuka, Toshihiko Nakago, Shigefumi Hino, Hideki Konno
Produtor: Shigeru Miyamoto
Designers: Shigefumi Hino, Hisashi Nogami, Masahiro Iimura, Tomoaki Kurome
Compositor: Koji Kondo

Enredo e Gameplay
Tudo começa com uma cegonha levando os recém-nascidos bebes Mario e Luigi até os seus pais (sim, aquela velha historia que os pais contam aos seus filhos, tentando explicar de onde vem os bebes); quando de repente a cegonha sofre um ataque repentino. Eram capangas do Magikoopa Kamek, que viu o futuro e descobriu que os irmãos seriam um
Encarte japones.
grande no futuro para o Baby Bowser, então ele resolve capturar a cegonha e os irmãos Mario e Luigi. Tanto a cegonha quanto o Baby Luigi, foram capturados com sucesso, mas o Baby Mario acabou caindo em uma ilha próxima, deixando Kamek muito furioso e mandando todos os seus capangas atrás dele. Enquanto isso, na Yoshi's Island (Ilha dos Yoshis), Baby Mario caiu sobre as costas de um Yoshi e o mesmo percebeu que havia um mapa com ele, indicando o caminho até o castelo do Baby Bowser. Aquele Yoshi decidiu se juntar a diversos outros Yoshis, indo em direção ao Castelo do Baby Bowser, para resgatar a cegonha e o Baby Luigi, assim os dois irmãos se reunirem novamente e serem levados até seus pais. Para isso, os Yoshis e o Baby Mario, irão passar por 54 fases diferentes em 6 regiões distintas da Ilha dos Yoshis; enfrentando todo tipo de obstáculos e inimigos variados. Como um tipo side-scrolling 2D, dessa vez no controle de Yoshi, você deve ir do ponto A ao ponto B, passando por desafios de plataforma, derrotando inimigos e protegendo o Baby Mario. Diversas novidades em questão de movimentação e habilidades foram colocados no jogo, além de pular e usar sua língua para engolir inimigos, Yoshi também pode: pegar pequenos impulsos durante o pulo (segurando o botão B), o que faz ele se manter um tempo maior no ar; empurrar objetos como caixas e pedras; o movimento de Ground Pound (apelidado de "bundada no chão"), que depois foi implementado em diversos jogos do Mario e do próprio Yoshi; e também uma das mecânicas chave do jogo e que se padronizou nos jogos do Yoshi, que é engolir inimigos e transforma-los em ovos para arremessa-los nos inimigos e objetos. Quando Yoshi engoli um inimigo (usando o botão Y), ele pode cuspir-lo de volta, ou transforma-lo num ovo, apertando para baixo (podendo acumular até 6 ovos no máximo); usando o botão A, Yoshi pode atirar esse ovo em algum inimigo para derrota-lo, ou em areas especificas para abrir passagens. Para arremessar os ovos, é usado o botão A, e existe duas configurações de controle para esse arremesso: a Patient, onde primeiro voce aperta o botão para acionar a mira e depois aperta ele novamente para arremessar; e o Hasty você segura o botão para mirar e solta ele para arremessa-lo. Além dos ovos, Yoshi pode engolir uma melancia e cuspir sementes e em certas ocasiões, também pode cuspir chamas ao engolir um inimigo flamejante. 


Yoshi não tem barra de vida, quando ele é atingido por algum inimigo, o Baby Mario acaba caindo de suas costas e fica dentro de uma bolha chorando (com certeza, um dos sons mais irritantes dos games e deve ser traumatizado muita gente). Quando isso acontece, uma contagem regressiva começa a contar e se o Yoshi não recupera-lo a tempo, os capangas do Kamek o pegam e Yoshi perde uma vida. Ele também pode perder uma vida, se cair um buraco, for esmagado, e encostar em espinhos e lava. Apesar de não ter muitos power-ups em comparação aos jogos do Mario, Yoshi pode se transformar em vários veículos em certas fases do jogo; dentre eles estão carro, helicóptero, escavadeira, trem e submarino. Também tem a Super Star (a estrela de invencibilidade dos jogos do Mario), que faz com que Baby Mario ganhe uma capa (igual a de Super Mario World) e faz com ele possa sair correndo, com uma invencibilidade temporário. Além de usar isso para derrotar os inimigos, isso ajuda a pegar diversos itens e colecionaveis que são acessíveis com esse poder. Falando em colecionaveis, existe 3 tipos de itens espalhados por todas as fases: as moedas vermelhas, as estrelinhas e as flores. As moedas vermelhas estão
Tela de pontuação exibida ao final da fase, com todos
os itens necessarios para se coletar.
escondidas entre as moedas normais do jogo, sendo 20 em cada fase e cada uma vale um ponto na pontuação final da fase. As estrelinhas, também valem 1 ponto cada, mas além de ajudar na pontuação, aumentam o contador de tempo para resgatar o Baby Mario. Pode se aumentar no máximo até 30 o contador, mas quando ele fica abaixo de 10, ele volta automaticamente para 10, mas precisando coletar estrelinhas para ir até 30. São 5 Flores em cada fase e valem 10 pontos cada uma, e além disso, quanto mais Flores coletadas durante a fase, maior era a chance de participar de um mini-game ao final da fase. Se coletado todos os itens, é acumulado um total de 100 pontos, conseguindo essa pontuação em todas as fases de um mundo, era liberado uma nova fase naquele mundo e um novo mini-game. Mini-games esse que servem para ganhar mais vidas e itens para ajudar durante toda jornada no jogo,são uma variação de 6 mini-games distintos. Havia também, umas mini batalhas escondidas em algumas fases; onde era possível acessa-las ao encontrar uma chave e abrir uma porta secreta, sendo 4 batalhas escondidas. Cada mundo, possui 8 fases, onde a 4 e 8 fase eram fortalezas ou castelos com uma batalha de chefe no final. Esses chefes, eram versos aprimoradas e gigantes de inimigos comuns que Kamek havia enfeitiçado-os (tirando o Prince Froggy no terceiro mundo, onde Kamek reduz Yoshi e o Baby Mario, fazendo o chefe engoli-los); c
ada chefe, tem uma maneira única e especifica de se derrota-los. A batalha final, é contra o Baby Bowser em duas forma: uma normal e a outra gigante; ao vence-lo, a cegonha e o Baby Luigi são resgatados, e os dois bebes são entregues com segurança para seus pais.


Criando uma obra de arte e indo contra as tendências
Segundo Shigeru Miyamoto, a ideia de se fazer um jogo focado no Yoshi, surgiu durante o
Shigefumi Hino, um dos diretores e
designers de Yoshi's Island.
desenvolvimento de Super Mario World. Após o lançamento desse game e o grande sucesso do novo personagem, Miyamoto se juntou a Shigefumi Hino a diversos outros diretores e designers responsáveis por jogos como Super Mario Kart, Super Mario World, Zelda: A Link to the Past, para criar um spin-off da serie Mario, com Yoshi como protagonista. Esse desenvolvimento, durou cerca de 4 anos, e nesse tempo, chegou a sair alguns jogos que "pegaram carona" da popularidade do personagem, que não agradava muito Miyamoto. Jogos como Yoshi (um jogo no estilo Tetris para NES e Gameboy), Yoshi's Cookie (um jogo de puzzle para SNES e Gameboy) e Yoshi's Safari (um jogo de tiro para SNES, que usa a Super Scope, um controle em forma de arma), que segundo Miyamoto, não refletiam o verdadeiro potencial do personagem para um jogo plataforma. Durante esses 4 anos de desenvolvimento, foi possível colocar quase todas as ideias que foram surgindo no projeto. É muito comum durante longos desenvolvimentos de games, algumas ideias serem descartadas; seja por limitações de hardware ou por mudanças na direção do jogo. No caso de Yoshi's Island, foram poucas as ideias que tiveram que ser descartadas, e além disso, muitas coisas que foram pensadas para Super Mario World e não foram utilizadas, foram possíveis serem incluídas no novo projeto. Ao fazer um demonstração inicial do projeto para o pessoal de marketing da Nintendo, acabou sendo recusado de inicio, por causa de seu visual dito "ultrapassado". Pois naquele época, tinha acaba de ser lançado Donkey Kong Country, feito pela Rare, usando uma tecnologia de CGI pré-renderizado, que era transformado em sprites 2D, fazendo assim, dar a sensação de um jogo 3D. A Nintendo queria que Miyamoto fizesse esse jogo do Yoshi, usando a mesma tecnologia que Rare usou em DKC, então solicitou que o jogo fosse refeito, deixando de lado esse visual mais simples. Miyamoto insistiu em manter a estética original do jogo, e isso fez acabar nascendo um certo desentendimento entre ele, a Nintendo e a Rare; ao ponto de ter tido boatos de que Miyamoto havia ficado muitos anos com desgosto da Rare. Chegou num ponto, onde Miyamoto teria dito que na visão dele, as pessoas tolerariam uma jogabilidade medíocre, se o jogo tivesse um gráfico impressionante. Anos mais tarde, Miyamoto venho a publico esclarecer que nunca havia ficado ressentimentos com Rare, e que eles esteve sempre muito envolvido com os projetos da serie Country no SNES, trocando emails quase que diariamente com os principais diretores do projeto.

Mesmo assim, Miyamoto não se sentiu intimidado, ao invés de seguir o estilo padrão ou o estilo de CGI pré-renderizado, ele optou por algo novo; um estilo que parecesse que fosse feito desenhado a mão.
Chip Super FX 2.
Com delineamentos grossos, texturas de giz de cera e tons aquarelados, dando o resultado parecido com um livro de colorir. Tanto que os designer desenharam tudo a mão, depois escanearam para digitalizar tudo em sprites 2D, trabalhando cada pixel dos desenhos. Os designers também aproveitaram a tecnologia do novo microchip Super FX2 para criar diversos efeitos no jogo; coisas como efeitos de profundidade, rotações, escalonamento de sprites podendo diminui-los e aumenta-los com facilidade, zoom e perspectiva, resultando em efeitos belíssimos e impressionantes. Apesar de Miyamoto não ter aceitado usar a mesma técnica que a Rare usou em DKC em todo o seu novo jogo, ele ainda implementou esses recursos em algumas partes do jogo. A CGI pré-renderizada pode ser vista na historia de introdução do jogo, no seu encerramento e na animação dos inimigos levando o Baby Mario embora, quando Yoshi não consegue recupera-lo. Após essas revisões feitas, o jogo foi novamente levado para o pessoal de marketing da Nintendo, que dessa vez aprovou o projeto.

Lançamento e Recepção
No Japão, o jogo foi lançado em Agosto de 1995, e para ajudar na divulgação do game, alguns mangas relacionados ao jogo foram lançados. Algumas dessas series, seguiam fielmente a historia do jogo, enquanto alguns outros volumes contavam historias inéditas. Para seu lançamento nos Estados Unidos, dois meses depois, o marketing também foi bem pesado. Vários videos promocionais foram divulgados próximo da data de lançamento do jogo; um deles, era um VHS chamado "Yoshi's Island - A Magical Tour of Yoshi Island" que vinha para assinantes da revista Nintendo Power. No dia 5 de Outubro daquele ano, foi organizado um evento em Culver City, na Califórnia, as 3 da tarde, para promover o lançamento oficial do jogo no país. No dia, havia um enorme ovo de Yoshi foi exposto nas ruas, com algumas pessoas fantasiadas de Yoshi e Mario. Nesse evento, foram feitos diversos sorteios valendo premios como camisetas, cupons de descontos, e até mesmo uma copia do jogo e um SNES. No volume 77 da revista Nintendo Power, o jogo foi a principal capa dela, além de distribuir junto uma coleção de cartões tendo estampado os principais chefes do jogo. Um CD da trilha sonora do jogo foi lançada no Japão em 25 de Novembro de 1995; intitulado "Super Mario: Yoshi's Island Original Sound Version" contém 26 faixas, todas compostas por Koji Kondo.




Algumas paginas do mangá focado no Yoshi

O jogo teve uma recepção muito positiva e caiu rapidamente nas graças do publico e da midia especializada. Tendo algumas criticas negativas em relação ao choro irritante do Baby Mario (com razão). alguns chefes muito fáceis e um tempo de gameplay relativamente curto; o jogo recebeu muitos elogios em relação aos seus gráficos, sendo considerado por muito como uma obra de arte, uma grande aprimorada na gameplay e habilidades dos personagens na serie Mario e uma grande variedade criativa de inimigos. Dentre as principais publicações e suas notas, temos a Game Rankings (hoje agregada ao Metacritic, que deu uma nota de 96%), Edge (9/10), Next Generation (5 estrelas) e Nintendo Life (10/10). Ele vendeu cerca de 4.12 milhões de unidades, se tornando o oitavo jogo mais vendido do Super Nintendo e se tornando um dos jogos mais vendidos do console no ano de 1995, junto com Diddy's Kong Quest e Chrono Trigger. Alguns dizem até que ele não vendeu tanto assim, comparada a alguns jogos da franquia Mario e outras exclusivas da Nintendo; talvez seja mais pelo fato dele ter saído bem no final da quarta geração, com consoles como Playstation 1 e Sega Saturn já a disposição e o futuro Nintendo 64 vindo no ano seguinte.

Legado e relançamentos
Além de ter criado toda uma nova serie de jogos spin-off de Mario, ele também foi importante para acrescentar novas mecânicas aos jogos futuros. Desde o pulo impulsionado Yoshi, o movimento de Ground Pound, as moedas vermelhas e alguns inimigos novos; tudo isso pode ser visto em outros jogos da franquia da Nintendo. O jogo se tornou tão importante e conhecido, que volta e meia aparece em diversas listas de melhores jogos do Super Nintendo e de todos os tempos. No site IGN, em suas listas de 100 maiores jogos de todos os tempos, Yoshi's Island apareceu em 24º lugar no ano de 2003 e em 41º lugar no ano de 2007, além de ter aparecido em setimo lugar entre os melhores de Super Nintendo. Com o sucesso do game, diversos jogos tendo o Yoshi como protagonista começaram a ser feitos. Para o N64, foi lançado Yoshi's Story em 1998, que foi pensado inicialmente para ser Yoshi's Island 2, mas os planos foram mudados. Vieram também, outros spin-offs como Yoshi Topsy-Turvy (GBA, 2004) e Yoshi Touch & Go (DS, 2005). Mas foi só em 2006, que o jogo ganhou uma sequência direta para DS chamada Yoshi's Island DS e logo mais tarde, Yoshi's New Island para 3DS em 2013. Mais recentemente, tivemos os jogos Yoshi's Wololy World (Wii U, 2015) e Yoshi's Crafted World (Switch, 2019). O jogo original também teve diversos relançamentos; um deles foi para o Gameboy Advance, intitulado Yoshi's Island: Super Mario Advance 3. O jogo faz parte de uma serie de jogos da franquia Mario, refeitos para o GBA. Apesar do jogo ser um pouco inferior que o original, ele também foi bem nas vendas, e venho com algumas fases a mais e sons acrescentados ao jogo. Também foi disponibilizado no Virtual Console do Wii, na versão SNES Mini Classic Edition e no catalogo de jogo do Switch Online.


Curiosidades
No Japão, o jogo é conhecido como Super Mario: Yoshi's Island, não tendo nenhuma relação direta com Super Mario World. Provavelmente, o nome Super Mario World 2, foi uma maneira do marketing da Nintendo de chamar a atenção das pessoas, dizendo que era uma continuação, apesar de ser tratar de uma prequel de todos os jogos da serie. Foi o primeiro jogo da Nintendo, a ter uma localização para outras línguas além do ingles e japoneses; o jogo contém disponível as linguagens frances e alemão. Apesar de Miyamoto ter dito que conseguiram usar tudo que podiam e ter implementados todas as ideias que tiveram, algumas poucas coisas ainda acabaram ficando. Mexendo nos arquivos dos jogos, hackers conseguiram encontrar sprites não utilizados na versão final do jogo; dentre eles alguns movimentos que Yoshi, Baby Mario e outros inimigos teriam, outras transformações do Yoshi e além de alguns sprites vindos de Super Mario All-Stars. Também foi encontrado duas canções que foram cortadas na versão final.
Alguns sprites não utilizados no jogo.

Apesar de todo o atrito entre Miyamoto e a Rare, a desenvolvedora de DKC resolveu fazer algo para redimir todos os problemas e homenagear algumas franquias da Nintendo. Ao terminar o jogo Diddy's Kong Quest, aparece um podium com os tres que mais pegaram moedas DK durante o jogo; esses tres personagens são o Mario, Yoshi e Link. Os tres personagens foram modelados e colocados no jogo, no estilo pré-renderizado, dando um gosto de como serie eles no estilo deles.
Hall da fama visto no final de Diddy's Kong Quest

Nem mesmo um jogo como Yoshi's Island está livre de ter bugs e glitchs; com alguns mais recorrentes e outros mais difíceis de acontecer, esse canal chamado A+Start fez um compilado de todos e explicações rápidas de como eles acontecem. Dentre diversos glitchs como o Yoshi sempre com a boca cheia, Yoshi invisível e sprites quebrados; talvez o bug mais estranho de todos, seja o que faz o Yoshi engolir o próprio Baby Mario.


Existe um boss no jogo que poder morto num hit só, e antes mesmo da sua batalha começar. No mundo 3, na fase Naval Piranha's Castle, o boss é uma Piranha Plant, Yoshi pode jogar um ovo nele antes da batalha começar, assim mata-lo antes de Kamek o transformar-lo.

Falando nesse chefe; na versão alemã do jogo, ele é chamado de Audrey, uma referencia ao filme "A pequena loja de horrores" (Little Shop of Horroes), onde aparece uma planta carnívora com este nome. E continuando em referencias a cultura pop, temos o chefe do mundo 1-8, que se chama Burt the Bashful; que usa uma calça que faz lembrar o personagem Obelix. Tanto que na versão francesa do jogo ele se chama Belixo (um anagrama para Obelix) e na versão alemã se chama  Xilebo (Obelix de trás para frente).

Outro referencia um tanto curiosa, é um inimigo do jogo que é um porco-espinho azul chamado Harry the Hedgehog; uma clara referencia ao Sonic the Hedgehog da Sega.

Existe um inimigo chamado Fuzzy, que se o Yoshi o engoli ou encosta nele, lhe causará alguns efeitos de tontura e desorientação; alguns dizem que esses efeitos, são parecido com efeitos causados pelo LSD. Tanto que a fase "1-7: Touch Fuzzy , Get Dizzy", na versão alemã do game recebeu o nome de "Lustigen Sporen Drama", na qual sua sigla fica "LSD".
Yoshi não parece nada bem.

Algumas pessoas viram uma certa similaridade entre a musica de abertura do game com o hino da União Soviética.


E o que dizer desta parte da fase 4-1, que parece fazer uma alusão a um corpo de mulher, fazendo topless.
Uma plataforma bem sugestiva.

E essa propaganda bizarra vinculada pela Nintendo para divulgar o jogo; tinha ser coisa dos anos 90 mesmo.


Infelizmente, na época em que eu tinha Super Nintendo, esse jogo passou bem batido por mim; e pior que a maioria das pessoas a minha volta também nem tinham muito conhecimento desse jogo. Depois que ouvi falar mais desse jogo e percebi que ele era importante, fui correr atrás dele para entender melhor o por que das pessoas gostarem tanto dele. Joguei ele do começo ao fim, fazendo live na minha pagina do Facebook, e minhas experiência com ele foi otima; tirando certos momentos de dificuldade e alguns probleminhas, achei o jogo espetacular, com boa gameplay, músicas excelentes e gráfico muito bonito. Revisitar esse jogo e conhece-lo melhor pela primeira vez, foi uma boa experiência e agora entendo o quão importante esse jogo é para a franquia da Nintendo e para e o personagem Yoshi como um todo. O fato dele não ter seguido certas tendência e ter optado por coisas diferentes, fez ele ter seu charme e ser um dos últimos grandes títulos a ser lançado para Super Nintendo.

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