quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Aventura em 3 dimensões - Redescobrindo Super Mario 64


O primeiro console que tive na vida, foi o Super Nintendo, que venha junto com o cartucho do Super Mario World; que eu define como um dos jogos mais importantes da minha vida. Inclusive falei sobre isso aqui no blog, clique para saber mais. Mas depois do Super Nintendo, eu só tive consoles da Sony; e então qualquer coisa a respeito de Mario eu raramente joguei. Em poucas ocasiões, eu joguei um jogo, que diziam ter uma grande importância para o personagem e para a historia dos games. Era um tal de Super Mario 64, lançado para o console de quinta geração da Nintendo, o Nintendo 64. Durante a minha transição entre o Super Nintendo e o Playstation 1; tive a oportunidade de jogar Mario 64 na casa de amigos e parentes. De primeira eu não entendia muito bem como aquele jogo funcionava. Eu estava acostumado ao Mario World que era: ir da esquerda pra direita, pulando na cabeça de inimigos (desviando de alguns que não eram mortos facilmente), coletar algumas moedas e power-ups e chegar até o final da fase passando para a próximo; e assim indo até o final do jogo. No Mario 64, isso era bem diferente. Era um jogo completamente em 3D; as fases eram selecionadas dentro de um grande HUB que era o castelo da Princesa Peach. Essas fases estavam dentro de quadros. Eu entrava nelas e via aquelas fases enormes pra época que me perguntava: "O que tenho que fazer aqui exatamente? Cade o final da fase?" Tinha vezes que pegava o jogo com algum save na fita, e já quase tudo aberto; e outras vezes que pegava o jogo do zero no caso. Dependendo disso; eu conseguia ver um determinado de coisas no jogo. Conforme foi passando o tempo; eu via mais pessoas jogando, pessoalmente ou por vídeos no Youtube, e aos poucos fui entendendo como o jogo funcionava de verdade. Não era questão de entrar na fase e chegar até o final dela. Eram tarefas diferentes para se fazer, cada vez que o personagem entrava nos quadros. E cada tarefa feita, valia uma estrela, que era o principal item colecionavel; essencial para avançar no jogo.

Muitos anos se passaram; e depois de ver os outros jogarem, e ver tantos vídeos e guias na internet, eu decidi que era hora de jogar pra valer. Recentemente, sem ter muito o que fazer, baixei um emulador de N64 e baixei uma ROM Super Mario 64 pra joga-lo do começo ao fim, fazendo tudo no jogo. Eu sei que talvez esse não seja o jeito certo e legal de jogar; mas era a única maneira que encontrei de poder jogar e aproveitar o jogo. Ainda consegui baixar uma versão com legenda e menu em português (apesar que poucas vezes isso foi útil); e ainda contei com a ajuda de um amigo via Discord que já havia jogado o jogo e me auxiliou um pouco. Vou contar um pouco da minha experiência com o jogo brevemente, dizer o que achei e aproveitar para contar algumas coisas que encontrei sobre o game. Mas antes, é bom nós puxarmos uma ficha técnica sobre o jogo e explicar algumas coisas sobre ele.

Shigeru Miyamoto; Takashi Tezuka; Hajime Yajima
Yoshiaki Koizumi; Yasunari Nishida; Yoshinori Tanimito
Super Mario 64 foi lançado para Nintendo 64; em 23 de Junho de 1996 no Japão, 29 de Setembro na América do Norte, e em 1 de Março de 1997 na Europa. O jogo nasceu junto com o console; tanto que no lançamento do console, havia só 3 jogos disponíveis: Pilotwings 64, Saikyo Habu Shogi (disponível apenas no Japão) e é lógico, Super Mario 64. Ele se tornou o carro-chefe do console, impulsionando as suas vendas. O jogo é o mais vendido da sua plataforma, somando aproximadamente 11,89 milhões de copias.
O jogo contou com a direção de Yoshiaki Koizumi, Takashi Tezuka e lógico de Shigeru Miyamoto, que também foi produtor do jogo. Contou também com a participação de Koji Kondo, sempre na função de compositor das canções dos jogos do Mario. Os programadores principais foram Hajime Yajima, Yasunari Nishida e Yoshinori Tanimoto. Foi o primeiro jogo de plataforma do personagem, feito em 3D. Ele revolucionou o seu genero, foi utilizado de base para vários outros jogos do mesmo tipo e é considerado um dos jogos mais importantes de todos os tempos.

Historia e Gameplay

A historia, é aquela coisa básica e simples de sempre. Mario recebeu um convite da Princesa Peach para ir até seu castelo, para comer um bolo. Ao chegar lá, descobri que o Bowser (King Koopa), havia invadido o castelo, tomado as 120 estrelas do poder para si, e escondendo-as dentro dos quadro dentro do castelo. A missão do bigodudo, é recuperar essas 120 estrelas (ou a maior parte delas), derrotar o Bowser, expulsa-lo do castelo e salvar a princesa. Como eu disse antes; aquela mesma função de sempre, que todo o jogo do Mario nos mostra hoje.

O jogo na época já chamava sua atenção, logo na sua introdução e a tela de titulo. Pela primeira vez em um jogo, Mario tinha uma voz. E já chegava, se apresentando: "It's a me; Mario!" Logo em seguida; o jogador era surpreendido pelo grande rosto do Mario, pela primeira vez totalmente em 3D, dizendo "Hello!". O jogador poderia simplesmente apertar Start e continuar, ou então ficar brincando com o rosto do personagem. Provavelmente, isso era um recurso que a Nintendo colocou para demonstrar o poder do seu console e dos gráficos 3D.

Ao começar o jogo, mostrava-se uma imagem da Peach, lendo a carta onde convida Mario para ir até seu castelo para comer um bolo. Então, através de um cano que brota do chão, vemos Mario saindo dele e começando sua exploração pelo cenário. Diferente dos jogos anteriores; em que o Mario andava por um mapa, selecionava-se a fase e passava por ela, indo da esquerda pra direita até o seu final; Mario 64 era diferente.
Hall de entrada, do castelo da Peach
Mario tinha a liberdade para ir a qualquer lugar, em todas as direções possíveis. Ao invés de um mapa para selecionar as fases, o grande castelo da Peach, funcionava como um HUB, onde ficavam as fases que eram acessadas entrando em quadros e passagens secretos pelo castelo. São 15 fases ao total (tirando as fases do Bowser e as secretas). O objetivo, é coletar as estrelas que foram escondidas pelo Bowser. O diferencial, é que em cada fase, existem objetivos distintos para se cumprir e conseguir as tais estrelas. Os objetivos, podem varias de fase para fase; sendo 7 estrelas por fase. Mas as que tem em praticamente todas as fases, são de coletar 100 pontos em moedas (que não contam entre essas 7; é um objetivo a parte) e coletar as 8 moedas vermelhas. Coletar as estrelas, é necessário para avançar no jogo; pois certas portas do que dão acesso a diferentes áreas do castelo, só podem ser destrancadas coletando um certo numero de estrelas. Ao todo são 120 estrelas, mas não tem a necessidade de coletar todas elas; somente o suficiente para avançar e enfrentar o Bowser. Pra ser preciso, são 70 estrelas para chegar até o final do jogo. Há uma grande diversidades nas fases; tanto em seus cenários distintos, quanto nos objetivos a serem cumpridos. Como dito antes; tirando fases e entradas secretas, são 15 fases ( Bob-omb Battlefield; Thwomp's Fortress; Jolly Roger Bay; Cool, Cool Mountain; Big Boo Haunt; Haze Maze Cave; Lethal Lava Land; Shifiting Sand Land; Dire, Dire Docks; Snowman's Land; Wet-Dry World; Tall, Tall Mountain; Tiny-Huge Land; Tick Tock Clock e Rainbow Ride). No meio disso tudo, Mario enfrenta o Bowser 3 vezes; sendo a terceira, a  que dá fim ao jogo. O jogador tem acesso aos níveis do Bowser, coletando um numero especifico de estrelas; e ao derrota-lo cada vez, consegui uma chave que dá acesso a outros andares do castelo. Derrotando Bowser ao final do jogo, ele é expulso do castelo, todos os habitantes são salvos e a princesa retribui Mario com um beijo. Mais um dia salvo no Reino dos Cogumelos.

Na questão de sua gameplay, ele foi revolucionário em vários quesitos; trazendo coisas novas tanto para o genero de plataforma, quanto para a própria franquia do Mario. Com a alavanca analógica do controle, o jogador controla o andar de Mario pelo cenário, movendo por toda e qualquer direção possível que um mundo 3D poderia proporcionar. Através dos direcionais C do controle, era possível controlar a camera do jogo; movendo da esquerda pra direita, e vice-versa, ou afastando-a e aproximando-a.
Manual de instruções do jogo.
O personagem Lakito, era quem fazia a função de cameraman, filmando o Mario como se fosse uma espécie de documentário ao vivo. Os pulos do Mario, continuam ali, mas agora com muitas variáveis. Pulo norma, pulo duplo, até pulo triplo. Ele também pode pular entre as paredes (Wall Jump), dar um salto mortal e também um pulo mais longo. Esses dois últimos, podem ser feito, segurando o botão Z (que fica embaixo do controle do 64). Com esse botão, Mario também pode se abaixar e engatinhar pelo cenário. Dessa vez, o Mario tem golpes; além de derrotar os inimigos com pulos, ele pode dar socos, ponta-pés e rasteiras nos inimigos. Desta vez, o personagem tem um contador de vidas; que é um circulo dividido em 8 partes. Cada vez que recebe um dano, um pedaço desse circulo some; estando completamente vazio, Mario morre. Ele recupera vida ao pegar moedas ou ao encostar em corações que tem em algumas fases. Diferente dos jogos anteriores; quando Mario mergulha na aguá, ele pode perder vida por se afogar. Conforme o tempo passa debaixo d'agua; o circulo vai diminuindo, até ele morre afogado. Por isso, ele deve ir para superfície para recuperar ar, ou coletando moedas enquanto nada. Não existe tantos power-ups como há nos outros jogos. Ao invés disso, existem diversos chapéus que dão poderes diferentes para o Mario. O chapéu vermelho com asas; possibilita o personagem, voar por um certo tempo pelo cenário. O azul, faz o personagem ficar transparente; o tornando imune aos inimigos e possibilitando que atravesse certas superfícies e paredes. E por fim, o chapéu verde, deixa o Mario metálico; fazendo ele ficar invencível, matando os inimigos facilmente e também proporciona ele afundar na agua. O jogo contém bastante texto, pra ajudar o jogador a entender melhor as mecânicas e nuances do jogo. Textos esses que podem ser encontrados em placas e quadros pelo jogo; e também conversando com alguns personagens. Na questão dos gráficos, para a época surpreendia bastante. Numa época em que estava se começando a trabalhar com jogos 3D; Mario 64 conseguiu fazer um bom trabalho. Como dito anteriormente; muito do que foi usado no game, virou tendência e ditou os moldes de qualquer jogo de aventura 3D. E um jogo tão grande e tão importante como esse; tem muitas historias e curiosidades por trás.

Ideias Descartadas

Um jogo com uma magnitude dessas e sendo desenvolvido em paralelo com o próprio console, acabaria tendo muitas ideias descartadas. Como os produtores e diretores não sabia do potencial do console novo da Nintendo que estava por vim; tudo que vinha em suas cabeças, era deixado como uma futura ideia para o jogo e testada no jogo. O jogo teria multiplayer, tendo Luigi como segundo jogador. Até alguns meses antes do lançamento, o personagem estava no jogo, mas foi descartado; por questões de limitação do console e dificuldade pra trabalhar a dinâmica entre os dois personagem durante a campanha do jogo. Chegou-se a pensar num nimigame estilo primeiro Mario Bros, mas foi descartado também; ainda mais que os produtores pensaram que nem todo mundo teria de primeira dois controles para jogar ao comprar o console.
Yoshi só dá as caras, no final do jogo, após coletar 120 estrelas
Yoshi se faria mais presente no jogo, mas ele só aparece no final do jogo, quando o jogador coleta as 120 moedas no jogo. Ao fazer isso, o personagem pode alcançar o telhado do castelo e encontrar o seu amigo dinossauro escondido por lá. Após conversar com ele, Mario ganha 99 vidas e uma melhoria em seu pulo triplo. Foi pensado 40 fases para o jogo. Dessas foram feitas 32, mas aproveitado apenas as 15 já citadas anteriormente. Apesar do numero ter diminuído bastante desde sua concepção; os produtores conseguiram trabalhar na diversidade delas e as diversas missões dentro de cada uma, fazendo o jogo ter uma longa duração. Aqueles clássicos mastros com bandeiras no topo, presentes na maioria dos jogos, existiram no começo do desenvolvimento de Mario 64. No entendo, isso foi descartado logo depois. Outra ideia descartada, era a de Mario usar um cavalo para desbravar aquele mapa relativamente gigante. Apesar de ter sido descartada, ela foi utilizada depois em outro jogo muito famoso e importante da Nintendo; The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Em uma entrevista, na epoca em que o jogo saiu; os produtores e diretores disseram que havia outras coisas que eles queria implementar, mas o tempo e desconhecimento do real potencial do console não os permitiram fazer. Eram coisas bobas e detalhes menos perceptivos. Coisas como o Mario interagir com mais objetos e coisas do cenário; e também mudanças no cenário haver com climas e interações do personagem.

A voz que definiu um personagem

Mario 64 foi o primeiro jogo da serie em que o personagem falava. A pessoa responsável por dar voz ao personagem, foi Charles Martinet. Charles Andre Martinet, nascido no dia 17 de Setembro de 1955, no estado da Califórnia, EUA; começou a trabalhar como ator de televisão ainda nos anos 80. Também começou a atuar na area de dublagem nos anos 90, justamente para o jogo Mario 64. Desde então, ele trabalha em todos os jogos do Mario, não apenas fazendo o proprio personagem. Ele também dá voz a Luigi, Wario, Waluigi. Charles também fez outras dublagem; como um dragão no jogo The Elder Scrolls V: Skyrim. Uma curiosidade é que na versão americana do jogo; a Nintendo colocou mais falar para o Mario; comparada com a versão japonesa.

Relançamentos e exclusividades

Havia um acessório que poderia ser acoplado ao controle do 64, que se chamava Rumble Pack. Um acessório que fazia o controle vibrar em determinadas partes do jogo, mas Mario 64 não era compartivel com este acessório quando saiu. No entanto; um pouco mais de um ano depois do lançamento, no Japão foi lançada uma versão revisada do jogo. Além de ter corrigido bugs e feito melhorias no jogo; essa versão incluía suporte para o Rumble Pack. Esse versão, ficou exclusiva para o Japão. Outro relançamento, ocorreu em 2004 para o portátil da Nintendo, o Nintendo DS. Com gráficos e jogabilidade retrabalhada; o jogo contava com varios novos recursos. Como a possibilidade de jogar com Luigi, Wario e Yoshi; além do próprio Mario é lógico. A configuração do castelo mudou um pouco, e a quantidade de estrelas aumentaram. As fases, contam com objetivos focados para um personagem especifico cumprir.

Um game que trás benefícios a saúde

Segundo alguns estudos feitos por diversas organizações; jogar Super Mario 64 pode ser muitos benefícios a saúde. Na maioria desses estudos, as pessoas jogavam Mario 64 durante 30 minutos, todos os dias, durante alguns meses.Percebeu-se que as pessoas submetidas a esse experimento; desenvolvia melhor funções como memoria, habilidades motoras, orientação espacial e planejamento estratégico. Isso acontecia, porque o game estimulava areas especificas do cérebro, responsáveis por essas função citadas. Tais como o hipocampo direito, o córtex pré-frontal direito e o cerebelo. Também mostrou que o jogo ajuda na prevenção de problemas cognitivas menores, demencia e até mesmo Alzheimer.

Mods, Hack Roms e Recordes

Um jogo como Mario 64; tão famoso, importante e querido pelos fãs; acabaria entrando naquela lista de jogos em que as pessoas tentam terminar o mais rápido possível e das formas mais criativas possíveis. Além é claro, de ser alvo daqueles que gostam de mexer com programação e design; e acaba fazendo novas versões do jogo e até mesmo coisas novas com o que já existe. Na questão dos speedrunners, temos dois casos de recordes ao terminar o jogo. O primeiro, é o feito do gamer Cheese05, que coletou todas as 120 moedas num tempo recorde: 1 hora, 39 minutos e 57 segundos. Isso pode ser conferido, acessando a live que ele deixou arquivada em seu perfil na Twitch. O outro recorde, é o de chegar mais rapido ao Bowser e finalizar o jogo. Isso foi feito pelo jogador americano conhecido como Drozdowsky. Ele terminou o jogo, em apenas 6 minutos e 41 segundos, na modalidade 0 Star; onde ele usa de bugs do jogo, para chegar até o Bowser, sem pegar nenhuma estrela. O feito dele pode ser visto neste video logo abaixo:


Quem também se destaca nisso; são aqueles que se arriscam a mexer nos arquivos e códigos do jogo, e acabam modificando o jogo, descobrindo coisas nunca vistas, ou até criando um novo jogo. Temos o caso do youtuber e modder Kaze Emanuar; um dos que mais se destaca em mexer nos códigos do game, e alterar o jogo de forma a transforma-lo em outro. Ele se destaca em fazer versões que rodam HD a 60 FPS, até mesmo colocar multiplayer online para 24 pessoas no jogo. O que mais chama a atenção, são as versões que ele faz, onde consegue criar praticamente um jogo novo do zero. Coisas como uma versão misturada com Portal; o primeiro Super Mario Bros feito na engine do jogo; assim como Mario Odissey e Sunshine. Se já achava muita coisa; imagina que durante 2 anos e 4 mil horas escrevendo 100 linhas de código de programação em Assembly, ele criou o que chama de "jogo perfeito do Mario". Chamado de Super Mario 64: Last Impact; ele praticamente criou um jogo novo do zero, usando de base o Mario 64. Ele ainda adicionou elementos e power-ups que vieram a aparecer apenas em jogos futuros do Mario. Confira alguns dessas Hack Roms dele:






E para terminar; temos o caso da moeda secreta, impossível de ser coletada. Isso foi descoberto pelo jogador Scot "pannenkoek2012" Buchanan. No video, ele explica que existe um padrão de posicionamento das moedas em cada fase e suas devidas quantidades. Geralmente, quando há uma fileira horizontal de moedas, sempre são 5 moedas nesta fileira. Acontece que na fase Tiny-Huge Island; essa fileira tem apenas 4 moedas. Na verdade, a quinta moeda estava lá, mas nas profundidas do cenário; impossível de ser acessada. Isso provavelmente acontecia pelo fato do terreno ser muito inclinado, e a moeda ficar meio afundada no chão. Consequentemente, por algum problema na programação do jogo; a moeda ficou escondida debaixo da terra, dentro do mapa, completamente inacessível. Até hoje, só através de hacks que conseguiram pegar essa moeda.


A ideia de revisitar este clássico, valeu muito a pena. Principalmente eu que joguei muito pouco esse jogo, e quase deixei passar. Joga-lo a serio, sem deixar nada para trás; foi muito divertido. O jogo em si, ainda é divertido de ser jogado. Pensando com a cabeça daquela época; o jogo foi muito importante e muito bem trabalhado. Seus gráficos para época, era coisa que surpreendi. O que realmente pode ser um problema para os jogadores atuais; é a questão da camera e da movimentação do personagem no cenário. Pelo menos, esses pontos foram um problema para eu jogar. Ainda pode jogar, na companhia de um amigo, via Discord, que já havia jogado e me auxiliou em algumas coisas que não sabia. Pela falta de algum console da Nintendo para poder joga-lo; acabei optando pelo emulador mesmo, e consegui configurar sua jogabilidade de um modo que eu conseguisse jogar. A versão que foi relançada para DS, deve ter sua jogabilidade e outros pontos técnicos bem melhorados; não cheguei a jogar essa versão, mas pretendo fazer isso futuramente. Para quem quiser; fica a dica de jogar essa versão reformulada; seja no próprio DS, ou retrocompartido com o 3DS. Assim, talvez vocês podem ter a melhor experiência possível com este jogo incrível.



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