sábado, 12 de outubro de 2019

5 Jogos que curto, mas a maioria não gosta muito


Gosto, é uma questão pessoal; cada um tem o seu. É da visão de cada um, dizer o que gosta ou que desgosta. Existem jogos de todos os tipos, para todos os gostos. Tem aqueles jogos que são quase unânimes, na questão de serem bons ou ruins. Em muitos casos, nossos gostos se batem com o gosto da maioria; já outras vezes, acaba sendo completamente diferente. Um jogo que a maioria detesta, mas você adora; e vice-versa. Venho aqui, através deste post, falar a respeito de 5 games que a maioria das pessoas não gostam, mas eu curto jogar. Esse texto, é um pouco mais pessoal, mostrando o meu ponto de vista desses jogos e tentando explicar o porque que gosto deles. Fiquem a vontade para darem suas opiniões e comentarem quais jogos vocês gostam e a maioria não curte. Será que algum jogo dessa lista, você também gosta? Então, vamos a ela.

Mortal Kombat: Deception e Armageddon
Eu sei que já vou começar errado colocando 2 jogos num tópico só, mas vai ser apenas nesses dois itens que vou fazer isso; e até faz um pouco de sentindo nisso. Mortal Kombat foi uma serie que me acompanha desde do primeiro videogame que tive na vida, o Super Nintendo. Nesse console, eu joguei bastante o MK1 e o MK 3 Ultimate. Apesar da serie hoje estar com um status muito bom e positivo (MK9, MKX e MK11), teve um período em que esteve em baixa e com pouca relevância. Após o MK Trilogy, a serie entrou numa sequência de jogos medianos e alguns até um pouco duvidosos. Alguns spin-off como Mythologies: Sub-Zero e Special Forces, saiam do habitual jogo de luta, para focar mais num estilo de ação, exploração e plataforma; e com isso, acabou saindo jogos bem medianos, que deixaram a desejar. Sem falar, do MK4, que foi o primeiro jogo de luta da serie que saiu do 2D e foi para o 3D poligonal da época. Até acho esse jogo legal, mas tenho que concordar com a maioria que tem alguns problemas nele, mas dá para se divertir com ele. Na geração do PS2, foram 4 jogos oficiais de Mortal Kombat: Deadly Alliance (2002),
Puzzle Kombat, um dos modos presentes em Deception
Deception (2004), Shaolin Monks (2005) e Armageddon (2006). Desses quatro games, apenas o Shaolin Monks é muito bem avaliado e bem elogiado pela maioria; justamente um jogo que não é 100% de luta, e sim um de ação-aventura. Deadly Alliance eu realmente tenho que concordar que não é dos melhores MK; seu conteúdo e algumas decisões de design me fazem não gostar muito dele. MK: Deception, foi o primeiro jogo que eu me lembre, na qual eu jogava muito e curtia muito, que vi criticas negativas na internet. Muito devido ao chefe final ser muito difícil, a escolha do elenco de personagens a se escolher, e principalmente os novos personagens sem carisma e relevância nenhuma. Concordo que o chefe deste jogo (Onaga), é bem complicado, mas depois de um tempo, se souber o que fazer e com pratica, é possível passar ele numa boa. A questão dos personagens, realmente alguns são bem descartáveis; tipo Kobra, Kira, Dairou, são bem esqueciveis na serie. Mas teve personagens bons e importantes da serie que ficaram de fora de jogos anteriores; como Baraka, Kabal, Jade, Ermac. Uma parte que é bem elogiada desse jogo; é a questão de mini-games e modos de jogos contidos nele; que carecia no jogo anterior. Modo Koquest (uma espécie de modo aventura, podendo se explorar e fazer diversas lutas), Chess Kombat (que misturava luta com xadrez) e o Puzzle Kombat (um modo tetris); isso tudo fazia o jogo ficar bem diversificado e bastante duradouro. E em comparação com o jogo anterior, havia mais finalizações. Enquanto no Deadly Alliance tinha apenas um Fatality por personagem; no Deception haviam dois e uma nova finalização, o Hara-Kiri (uma forma do oponente derrotado de matar, antes de ser finalizado). Já o MK Armageddon, o pessoal reclama de como as coisas foram largadas de qualquer forma ali dentro do jogo. Poucos modos de jogo, muitos personagens (63 no total), que simplesmente fora colocados lá, só por aparecer; pouco balanceados, golpes ruins e com uma mera historia de poucas linhas (as vezes, só para morrer mesmo, e dizer que estava lá). Fora um sistema de Fatalities que agora era montado conforme eram feitas sequenciais de pontos no momento do "Finish Him", esse foi um dos principais pontos que não agradaram muito os fãs. Talvez o excesso de personagens não tenha agradado a maioria, mas eu gostei de ver todos aqueles personagens que já haviam passado pela historia da serie ali, todos juntos; até mesmo aqueles menos importantes e irrelevantes. Mas tenho que concordar que o a foram de fazer Fatalities ficou meio ruim.
Modo criador de personagens, presente em Armageddon
Na questão de modos de jogo, tem menos que o Deception, mas tem alguns conteúdos bons ali. Como o Motor Kombat, um "Mario Kart" do Mortal Kombat, que poderia ter mais personagens e pistas, mas que diverte bastante. Também foi o único jogo da serie a trazer um modo de edição de personagem; muitos não gostaram tanto, mas eu achei um bom ponto pra esse jogo. Poderia ter mais variações e conteúdo editavel no personagem, mas mesmo assim, ficou decente. Na real, na época em que esses jogos todos foram lançados, eles foram bem recebidos pela critica e por boa parte dos fãs; tanto que em site como o Metacritic, todos esses jogos citados, tem uma nota acima do 8. Talvez hoje em dia, com os últimos jogos de MK que saíram, as pessoas olham para trás e acabam achando esses jogos datados e medianos. Na minha opinião, eles ainda são bons jogos e divertem bastante ainda.




King of Fighters: Maximum Impact 1 e 2
Mais uma vez, vou por mais de um jogo em um tópico, mas essa vai ser a ultima nesse post. KOF é uma das minhas series de luta preferida; junto com MK e Tekken, são meu Top 3. Conheci a serie meio tardia, por meio de coletaneas que haviam no PS2. Apesar da dificuldade elevada do jogo, as mecânicas de gameplay únicas e personagens memoráveis me fizeram ter um grande interesse pela serie. Depois da saga Orochi (94-98), a serie nunca foi a mesma; teve diversos altos e baixos, fazendo a própria SNK quase falir e sem comprada mais tarde. Recentemente a empresa tem voltado com seus clássicos e está tendo um retorno razoavelmente bom; nada comparado a antes, mas melhor do que uns tempos atrás. Um desses baixos momentos, foi a serie Maximum Impact, que constitui de dois jogos e uma atualização/expansão. Foram lançados Maximum Impact (2004), Maximum Impact 2 (2006) e Regulation A (2007), que foi uma espécie de atualização do segundo jogo; todos esses games saíram para PS2 e Arcades.
Tela de personagens do MI Regulation A.
Essa serie, é completamente paralela a serie original, nem chegando a ser canónico a principal. Os jogos, tentaram seguir a tendência dos jogos modernos, mudando sua jogabilidade e gráficos para o 3D, deixando de lado os tradicionais sprites e gameplay 2D. Nessa época, muitos jogos de luta 2D, tentaram fazer a transição para o 3D, mas muitos acabaram não se dando bem; e KOF foi um desses. Na verdade, a serie principal e alguns spin-off continuaram a ser 2D, enquanto que Maximum Impact foi um experimento pra serie. Os fãs mais fieis não gostaram muito desses jogos; tanto que alguns ignoram esses jogos e até dizem que não é KOF de verdade. Muitas das reclamações do jogo, vinham referentes aos gráficos do jogo abaixo dos padrões da época, a jogabilidade que não foi bem adaptada para o 3D, poucos personagens novos e carismáticos, nos quais essa serie resolve focar mais, em comparação aos antigos e uma historia pouco relevante. No Metacritic, todos os jogos da serie MI, receberam notas abaixo do 7. No meu caso, eu não achei os gráficos tão ruins assim; não são os melhores do PS2, mas são decentes. Realmente, na questão de personagens e historia, deixa a desejar; mas tem um bons personagens na questão de design e jogabilidade. O modo historia do primeiro, praticamente nem existe, mas no 2 ele foi bem mais trabalho. E na questão do gameplay, não tenho do que reclamar; até acho que nesses jogos da serie eu consigo trabalhar e encaixar melhor os combos do jogo, comparando com a serie padrão. O que mais joguei, foi a versão Regulation A do 2; apesar de essa versão não ter um modo historia, o jogo era bem divertido para mim.




Resident Evil 6
Resident Evil foi uma serie na qual eu demorei para jogar de verdade e criar gosto de jogar. Na época do PS1, eu só havia jogado um pouco do 2, e visto um pouco do primeiro jogo. Naquela época, eu tinha um pouco de medo desses jogos com uma temática mais de terror e sobrevivência. Eu comecei a gostar mais da serie, a partir do Resident Evil 4, tanto que virou um dos meu jogos favoritos. Me adaptei tanto aos atuais, que quando tento jogar os mais antigos (mais especificamente os de PS1), não consigo lidar com a jogabilidade deles. O 5 eu nunca cheguei a jogar, mas vi muitos videos dele e tenho uma noção de como ele é. E também sei como a maioria dos fãs não gostaram tanto do jogo, pelo fato dele estar começando a se distanciar de um "Survivor Horror" e se transformando num jogo de ação frenético. Sem falar de problemas com a I.A. do game. Havia muito expectativa referente ao Resident Evil 6, pois o jogo trazia diversos personagens clássicos da serie (Leon, Chris, Sherry, Ada) e prometia múltiplas campanhas, cada uma com seu estilo e historias de conectando entre si. Nos trailers, a historia parecia estar muito interessante, e sua direção de arte estava impressionando bastante; com seus gráficos e efeitos sonoros. Quando o jogo foi lançado (na época para PS3 360, em Outubro de 2012), ele acabou tendo criticas bem mistas. O jogo vinha com 4 campanhas de historias distintas que se conectavam em certos momentos: a campanha do Leon e Helena, que era mais puxado para o estilo do RE4, mais survivor; a campanha de Chris e Piers, que se parecia com RE5, mais ação militar; a campanha de Jake e Sherry, que fazia lembrar de RE3, pelo fato de ter uma criatura quase imortal que não parava de te seguir; e uma campanha extra da Ada, que tinha uma pegada mais de espionagem e steath.
Os principais protagonistas de RE6: Chris, Piers,
Leon, Sherry, Jake, Helena e Ada.
O que muitos dizem, é que o jogo tentou agradar todo mundo, mas acabou agradando a poucos. Muitas das reclamações, vinham dos fãs mais fieis a serie clássica, dizendo que o jogo não era mais Survivor Horror e estava muito cinematográfico, com pura ação, explosões e uma trama meio bagunçada. Sem falar de alguns problemas de bugs e mecânicas no gameplay que atrapalhavam um pouco. No Metacritic, o jogo ficou com uma media entre 6 e 7 no metascore, e chegando a ficar com até 5 no userscore. Mesmo com essa recepção bem morna, o jogo vendeu bastante; tendo portes par PC e mais para frente, para as plataformas mais atuais (PS4, Xbox One e Switch). Da minha parte, eu tenho que concordar que algumas decisões de gameplay e de designer de fases e missões, acabaram deixando algumas partes do jogo meio chatas e insuportáveis de se jogar; mas ignorando essas partes, o jogo para mim é bem competente. A parte gráfica e sonora do jogo me surpreende bastante, tendo uma cenas e momentos muito impressionantes para mim. O lance das campanhas foi bem interessante, faz com que o jogo tenha uma duração bem longa e vai construindo a historia pouco a pouco. Talvez um ponto que tenha feito eu ter me agradado mais com o jogo, foi ter jogado as campanhas em co-op de tela divida com um amigo meu; pois isso ajuda bastante em certos momentos da gameplay. Talvez o fato de eu ter criado mais gosto pela serie a partir do 4, onde o jogo começou a ficar com uma pegada mais de ação, me fez aceitar de boa o 6, comparado com a maioria das outras pessoas.








Playstation All-Star Battle Royale
Crossover são muito comuns nos games, são aqueles jogos que misturam diversos universos em uma única média. Um desses bem conhecidos, é sem duvida Smash Bros da Nintendo; um jogo de "luta" que mistura os personagens de diversos games exclusivos da empresa, e mais alguns outros convidados. A Nintendo sempre lança pelo menos um Smash a cada geração de seus consoles, desde o Nintendo 64. Particularmente, eu joguei muito pouco, e esse pouco não foi o suficiente para me cativar e dizer que gosto do jogo. Em 2012, a Sony resolveu apostar em uma coisa parecida e anunciou o jogo Playstation All-Star Battle Royale; com uma ideia bem parecida com o jogo da concorrência: personagens de seus jogos exclusivos e convidados, batalhando numa arena 2D. O problema, é que desde que os primeiros trailer saíram, o jogo ficou fadado a uma simples comparação, sendo denominado como uma copia descarada de Smash Bros, e que não parecia tão quanto. Por esse lado, eu acho que não é um problema; pois desde sempre vemos esse fato de quando uma ideia dá certo, muitas outras acabam copiando ou fazendo algo parecido. A Sony sempre teve essa sina de ser a empresa que copia as ideias da Nintendo. Eu sou bastante fã das duas empresas, mas eu pendo mais para a Sony; pois do Super Nintendo, só tive consoles da Sony e acabei me afastando um pouco das coisas da Nintendo.
Cole (Infamous), Jak and Daxter, Heiachi Mishima (Tekken) e
Parappa the Rapper.
Playstation All-Star saiu em Novembro daquele mesmo ano, para PS3 e PSVita; tendo 20 personagens selecionaveis (mais 4 como DLCs futuros), vindo de diversos jogos como Ratchet & Clank, God of War, Sly Cooper, Bioshock, Devil May Cry, dentre outros. A sua jogabilidade é em 2D, com batalhas até 4 jogadores; tanto online quanto offline. Quando o jogo foi lançado, ele sofreu durar criticar, justamente sendo comparado a Smash Bros, ao ponto de ser considera inferior. Criticado por algumas decisões de sua gameplay e de seu elenco de personagens selecionaveis. No metacritic, a sua media não foi tão ruim assim; ficando com 7.5, tanto no Metascore quanto no Userscore. Ao meu ver, eu acho que isso foi só uma birra do pessoal que é muito paga-pau da Nintendo e do Smash Bros. Até porque diversos outros jogos, copiaram as ideias do jogo da Nintendo, e nem por isso, foi um ponto negativo. Talvez pelo fato de eu não ter muito apego com Smash e ter um apego maior com certas franquias da Sony; o jogo conseguiu me cativar. Não nego que algumas decisões de designer, como a gameplay e personagens que ficaram faltando; poderia ter sido melhores, mas o jogo é bem decente. Pelo menos eu sei jogar relativamente bem Playstation All, ao contrario de Smash que eu fico completamente perdido; mas ainda quero dar uma chance pra serie da Nintendo.


DMC: Devil May Cry
Para terminar, deixei um jogo da serie Devil May Cry para comentar. Essa serie, inicialmente, era um prototipo de Resident Evil 4; mas como fugiu muito do que RE é, acabou se tornando uma nova franquia da Capcom. Um jogo no estilo Hack n Slash, que conta com o personagem Dante; um meio humano e meio demonio, que trabalha como caçador de demonios e outros tipos de criaturas. A serie teve alguns altos e baixos, tendo o seu ápice o terceiro jogo; considerado por muitos, o melhor da serie.
Designer de Dante nos seus jogos anteriores.
Em 2010, a Capcom deixo nas mãos da Ninja Theory (estúdio de jogos como Heavenly Sword, Enslaved: Odyssey to the West), produzir um reboot da serie e dar uma nova cara ao personagem e ao jogo. Quando as primeiras imagens e o primeiro trailer saiu, acabou não agradando muito os fãs, por causa do novo visual do personagem. O Dante dos jogos anteriores, tinha um cabelo branco comprido, e uma atitude muito parecido com personagens de anime; bem escrachado, zueiro e canastrão. Este novo Dante, tinha um cabelo preto curto, um ar mais serio, mas ainda um pouco debochado (diria que sua aparência era bastante emo). Essa primeira impressão, acabou sendo negativa e custou muito para a produção do jogo; até chegaram a mexer um pouco no visual do personagem, mas não saiu muito do que foi mostrado pela primeira vez. O jogo foi lançado para PS3, 360 e PC, em Janeiro de 2013; recebendo futuramente ports para PS4 e Xbox One em Março de 2015. Além das criticas sobre a mudança de visual e personalidade do protagonista; também foi falado muito sobre a historia do jogo deixar a desejar, a dificuldade de jogo era muito baixa (sendo que a serie era conhecido por ser relativamente difícil), além de novos personagens pouco cativantes e personagens antigos bem diferentes do que eram. Muitos falam que ele perdeu aquela essência dos jogos japoneses, e acabou sendo muito "ocidentalizado"; tanto na sua historia, quanto no designer de cenários e personagens. Existe uma piada no começo do jogo, que dividiu opiniões dos fãs; que é uma cena onde cai uma peruca branca sobre a cabeça dele (pra fazer uma referencia ao antigo designer de Dante), ele olha no espelho e diz -"Nem em um milhão de anos"- depois disso, ele tira a peruca e volta para a ação.
Primeira imagem de divulgação do novo
designer de Dante.
Alguns gostaram da piada e consideraram uma homenagem, outros acharam desnecessário, considerando uma afronta ao personagem. A própria Capcom tinha uma meta de vendas com o jogo, e teve que abaixar essa meta, pois as vendas acabaram sendo baixas no começo. No metacritic, o metascore teve uma nota boa, na media 7.5 a 8.5; já o usescore, ficou no 5.5. É engraçado ver o descaso com o jogo, que quando a Capcom anunciou o Devil May Cry 5 na E3 de 2018, eles ignoram que esse jogo existiu. No meu caso, eu não tive muito problema por causa do visual e atitude diferente do protagonista; pois eu me interesse na serie, na época que esse reboot foi anunciado. Talvez por já ter uma ideia de que o personagem iria sofrer mudanças, eu acabei aceitando mais de boa; apesar de ainda preferir o visual antigo, mas isso não me atrapalha para curtir o jogo. A gameplay dele é boa, apesar de alguma ressalvas que tenho; e a dificuldade, até que está bem aceitável. A historia realmente deixou um pouco a desejar, sem falar de alguns momentos dispensáveis no jogo; e a qualidade gráfica e sonora do jogo ficou muito boa. Acabou que depois venho o Devil May Cry 5, voltando as origens da serie e agradando aos fãs.

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